(Α Ω) ANUNCIAR O EVANGELHO : "Ide por todo mundo e pregai o Evangelho a toda criatura MC 16,15"--O conteúdo dessa página pode ser reproduzido desde que informado a fonte e o autor.

19 de abr. de 2024

Santo Expedito – 19 de Abril

Santo Expedito – Mártir. Padroeiro: Das causas urgentes

 Santo Expedito não tem uma data de nascimento conhecida. Sabe-se que ele era Romano. Sabe-se também que foi Senador de Roma, Príncipe-Consul do Império Romano na Armênia, militar, Comandante da XII Legião Romana e, mesmo nessa condição, converteu-se ao cristianismo.


• História de Santo Expedito: A XII Legião tinha o nome de Fulminata, nome que significa algo como Vem como um raio. A Fulminata tinha cerca de 8 mil homens contando soldados, escravos e cavaleiros. No tempo de Expedito, ela defendia as fronteiras orientais do Império Romano contra os bárbaros asiáticos. Expedito comandou a XII Legião de 296 a 303 d. C. Para ser comandante de uma Legião Romana era preciso muita competência e bravura. Tanto que, alguns anos antes, a mesma XII Legião tinha sido comandada por um Imperador romano, Marco Aurélio, numa campanha onde hoje é a Eslováquia. Sabe-se que Expedito era um líder competente. Seu cargo equivaleria hoje ao de um general. Ele se tornou famoso por manter a disciplina dos soldados e todos o respeitavam. Por outro lado, como a maioria dos soldados romanos, o Comandante Expedito tinha uma vida devassa, rodeada de luxo, prazeres e fama. 

• Conversão ao Cristianismo: 

O primeiro contato do Comandante Expedito com o Cristianismo aconteceu dentro da própria XII Legião. Com efeito, uma parte dos soldados da XII era formada de cristãos. Além disso, em suas andanças pelas fronteiras orientais do império, Expedito teve ainda mais contato com o cristianismo. E, para completar, a XII Legião teve um soldado chamado Polieucto de Melitene, que morreu mártir no ano 193. A semente do Cristianismo e do sangue dos mártires nunca cai na terra em vão. 

• A Procrastinação de Santo Expedito: 

Expedito era um líder competente na condução da XII Legião tanto nos tempos de paz quanto nas batalhas. Um comandante vitorioso na carreira militar. Porém, quanto à sua vida espiritual, tinha o vício da procrastinação, isto é, deixar para depois, adiar. Ele simpatizava com a mensagem de Jesus. Admirava os ensinamentos do Mestre de Nazaré e via no Evangelho palavras que ninguém jamais tinha dito antes na história humana. Por isso, ele pensava em um dia converter-se de verdade. Esse dia, porém, ficava sempre para mais tarde, era sempre adiado. 

• O toque de Deus: 

Depois de alguns anos procrastinando, Expedito foi tocado pela graça de Deus. Certa noite teve um sonho que mudou sua vida. No sonho, com um corvo representando o espírito do mal, grasnava diante dele a palavra cras, do latim, que significa amanhã, deixe sua conversão para amanhã. O corvo grasnava forte e parecia poderoso. Porém, de repente, Expedito decidiu e pisoteou o corvo dizendo: hodie, que significa hoje, em latim. O Comandante Expedito acordou do sonho decidido e confirmou sua conversão. Por isso ele é considerado o Santo das causas urgentes. Convertido, ele continuou por um tempo ainda chefe da sua legião, conseguindo converter seus soldados também ao cristianismo. 

• A ira contra Santo Expedito: Com a conversão de Expedito e da sua tropa, o imperador Diocleciano começou a perseguir o Santo e seus soldados. A importância de seu posto fazia dele uma influência muito forte a favor do Cristianismo dentro do Império Romano. Por isso, ele se tornou alvo especial do Imperador. 

• A Morte de Santo Expedito: 

Santo Expedito foi preso pela ordem de Diocleciano e foi forçado a renunciar à sua nova fé. Porém, ele não renunciou. Seus castigos começaram pela flagelação romana: 39 chicotadas com o flagrus, chicote que dilacera a pele e causa hemorragia. Expedito tinha aplicado este mesmo castigo a bandidos e indisciplinados. Agora, ele os recebia por causa de Jesus Cristo. E ele permaneceu firme e julgando-se indigno de sofrer o mesmo castigo que Jesus sofrera, aplicado por soldados romanos, como estava acontecendo com ele. Por fim, não renunciando à sua fé, Santo Expedito foi decapitado com espada, por ordem do Imperador Diocleciano, no dia 19 de abril de 303, em Melitene na Armênia. 

• Canonização: 

Como Santo Expedito foi morto por causa de Jesus Cristo, ele se tornou um mártir da Igreja e santo reconhecido oficialmente. Sua bravura diante dos sofrimentos por causa da fé serviu de exemplo para grande parte dos soldados de sua Legião, fazendo-os permanecer firmes em sua fé. O exemplo de Santo Expedito arrastou milhares de cristãos na Armênia e, logo, ele passou a ser venerado como santo, o santo das causas urgentes. 


 

Conheça mais sobre Santo Expedito

Santo Expedito foi martirizado na Armênia, no século II. Ele era militar, foi decapitado no dia 19 de abril de 303, sob o imperador Dioclesiano, que subira ao trono de Roma em 284. 

Levava uma vida devassa; mas um dia, tocado pela graça de Deus, vendo uma grande luz, tudo mudou em sua vida. Foi então que lhe apareceu o Espírito do mal, em forma de corvo, e lhe segredou “cras….! cras….! cras….!” palavra latina que quer dizer: “Amanhã…! amanhã…! amanhã…!, isto é – Deixe para amanhã! Não tenha pressa! Adie sua conversão!”. 

Mas Santo Expedito, pisoteando o corvo, esmagou-o, gritando: HODIE! Quer dizer: HOJE! Nada de protelações! É pra já!” É por isto que o Santo Expedito é invocado nos casos que exige solução imediata, nos negócios em que qualquer demora poderia causar prejuízo. No Brasil, sobretudo, Santo Expedito é invocado nos negócios, o santo da “ultima hora”, num sim, sem adiamentos.Origem histórica: Mártir de Metilene, é pouco conhecido dos historiadores, mas sua existência é certa. Santo Expedito, segundo a tradição, era armênio, não se conhecendo o lugar de seu nascimento, mas parece provável que seja Metilene, localidade onde sofreu seu martírio. A Armênia é uma região da Ásia Ocidental, situada ao Sul do Cálcaso, entre o Mar Negro e o Mar Cáspio, nas margens dos Rios Tigre e Eufrates. 

Essa região foi sempre considerada uma terra de predileção. Aliás, pelo testemunho da Sagrada Escritura, foi sobre as montanhas armênias do Ararat que a Arca de Noé pousou quando as águas do dilúvio baixaram (Gênesis, 8.5). A Armênia foi uma das primeiras regiões a receber a pregação dos apóstolos Judas Tadeu, Simão e Bartolomeu, mas também local de inúmeras perseguições aos cristãos. Essa região foi regada com o sangue de muitos mártires, entre eles Santo Expedito. Sua cidade natal (com toda probabilidade) não passa hoje de uma pequena localidade chamada Melatia, cidade construída no século II pelo imperador romano Trajano. 

A partir de Marco Antonio, tornou-se residência da 12ª Legião, conhecida como “Fulminante”, cuja missão era defender o império romano dos bárbaros asiáticos. Hoje Metilene é uma cidade mística e simples, onde sua população vive em calma, longe das agitações políticas. Além de Santo Expedito, que foi levado à morte a 19 de Abril de 303, sob o poder de Deocleciano, lá veneram-se outros Santos mártires, entre eles: São Polieucto, outro oficial do exército romano que foi martirizado no século III. 

Deocleciano subiu ao trono de Roma em 284. Por seu ambiente e por seu caráter, parecia oferecer aos cristãos garantias de benevolência, pois havia em seu palácio a liberdade de religião, sendo, inclusive, sua esposa Prisca e sua filha Valéria, cristãs, ou ao menos, catecúmenas. Sob influências de Galero, seu genro, pagão convicto, determinou a perseguição dos cristãos, ordenando a destruição de igrejas e livros sagrados, a cessação das assembléias cristãs e a abjuração de todos os cristãos. 

Galero, sempre incitado por sua mãe, também pagã, queria abolir para sempre o Cristianismo e através de insinuações maldosas e hábeis calúnias, fez crer a Deocleciano, que o cristianismo conspirava de várias formas contra a augusta pessoa do imperador. Deocleciano, então, empreendeu a exterminação sistemática dos cristãos, envolvendo, inclusive, os membros de sua própria família e os servidores de seu palácio. Foi uma hecatombe sangrenta: oficiais, magistrados, o bispo da Nicomédia (Antino), padres, diáconos, simples fiéis foram assassinados ou afogados em massa. Somente em 324, com a retomada da autoridade do imperador cristão Constantino, foi que tiveram fim as terríveis perseguições que durante três séculos tinham ensanguentado a Igreja. 

Para fazer a novena de Santo Expedito é necessário orar durante nove dias seguidos, sozinho ou em grupo. Deve-se rezar um credo, depois a oração a Santo Expedito, sem esquecer de pedir a benção desejada. Em seguida, um Pai Nosso e ascender uma vela. Para finalizar diga: “Gloria ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, agora e sempre pelos séculos Amém”. Durante os nove dias peça perdão a Deus por seus pecados e mantenha bons pensamentos. Depois resta apenas ter fé e esperar pela graça. 

Oração do Santo Expedito: Meu Santo Expedito, das causas justas e urgentes, interceda por mim junto ao Nosso Senhor Jesus Cristo. Socorra-me nesta hora de aflição e desespero, meu Santo Expedito, Vós que sois um Santo guerreiro, Vós que sois o Santo dos aflitos, Vós que sois o Santos dos desesperados, Vós que sois o Santo das causas Urgentes, proteja-me; ajudam-me; dai-me forças, coragem e serenidade. Atendei ao meu pedido (faça o seu pedido) Meu Santo Expedito! Ajuda-me a superar estas horas difíceis, proteja-me de todos que possam me prejudicar. Proteja minha família, atenda ao meu pedido com urgência, devolvendo-me a paz e a tranqüilidade, ó meu Santo Expedito, vos serei grato pelo resto de minha Vida e levarei seu nome a todos que têm fé. 


9 de abr. de 2024

Porta do Carmelo de Lisieux por onde Santa Teresinha entrou no dia 09 de Abril de 1888


Porta do Carmelo de Lisieux por onde Santa Teresinha entrou no dia 09 de Abril de 1888,de lá não saiu ,apesar do sonho e de sua sólida vocação missionária.
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Aqui ela se ajoelhou pra receber a benção de seu incomparável pai e ele mesmo se ajoelhou pra abençoa-la. O coração disparado assim como o de Celina, um momento único que só quem passou por ele sabe...Aqui se despediram. Ela iria "começar uma carreira de gigante", aqui descobriria seu " pequeno caminho e o elevador" pro Céu. Na sua curta vida de Carmelita ,ela marcaria" seu lugar no coração da Igreja " e em nossos corações.

Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face rogai por nós!

 

31 de mar. de 2024

Os símbolos do Círio Pascal

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O círio pascal é, desde os primeiros séculos do cristianismo, um dos elementos mais expressivos da Vigília do Sábado Santo. A seguir, apresentamos o significado de cada um dos símbolos gravados nele:

1. Luz
O círio pascal representa Cristo ressuscitado, "a verdadeira luz que ilumina todo homem que vem a este mundo" e que dissipa as trevas (a morte).

2. Chama
No início, na procissão de entrada da Vigília, a única luz é a do círio pascal. Então, com essa chama, a pequena vela levada pelos fiéis é acesa, o que significa a fé que todos nós recebemos e compartilhamos. Através deste ato, os batizados são lembrados de que devem ser portadores da luz de Cristo, testemunhas de seu amor, que como uma chama acende e aquece os corações.

3. A Cruz
A cruz é sempre o símbolo central, é o caminho que deve ser tomado, como Cristo, para chegar ao Pai.

4. Cravos
São cinco grãos de incenso, muitas vezes vermelhos, que são cravados no círio e simbolizam as cinco chagas de Jesus, os três pregos que perfuraram suas mãos e pés, a lança no lado direito do corpo e os espinhos em sua cabeça.

5. Fogo
O fogo da chama também representa uma imagem viva da ressurreição, do homem que abandona o pecado e nasce para uma nova vida. Enquanto o círio está aceso, o sacerdote pode dizer palavras semelhantes a: "A luz de Cristo, elevando-se em Glória, dissipa as trevas de nossas mentes e de nossos corações".

6. Alfa e Ômega

As letras Alfa e Ômega, a primeira e a última do alfabeto grego, indicam que a Páscoa de Cristo, o início e o fim do tempo e da eternidade, chega até nós sempre com nova força no ano especial em que vivemos.

7. Ano
O ano atual representa Deus no presente e como Mestre e Senhor de toda a eternidade

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Carta do Papa aos cristãos da Terra Santa.

Francisco, enviou uma carta aos católicos de toda a Terra Santa em vista da Páscoa, expressando sua proximidade aos fiéis e o seu “afeto como um pai”, especialmente àqueles que “estão sofrendo mais dolorosamente o drama absurdo da guerra”:

“Tenho pensado em vocês há algum tempo e rezo por vocês todos os dias. Mas agora, às vésperas desta Páscoa, que para vocês representa tanto a Paixão e ainda mais a Ressurreição, sinto a necessidade de escrever-lhes para dizer que os trago em meu coração.”
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O Santo Padre recorda que a Páscoa é ainda mais significativa para os fiéis que a celebram nos lugares onde o Senhor viveu, morreu e ressuscitou:
“Obrigado pelo vosso testemunho de fé, obrigado pela caridade entre vocês, obrigado por saberem esperar contra toda esperança.”
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Em sua mensagem, Francisco afirma que a Terra Santa não é apenas “guardiã dos Lugares de Salvação”, mas uma testemunha constante, “através de seus próprios sofrimentos” da Paixão do Senhor e, ao mesmo tempo, “com sua capacidade de se levantar e seguir em frente, anunciou e continua a anunciar que o Crucificado ressuscitou”. 
O Pontífice enfatiza:
“Nestes tempos sombrios, quando a escuridão da Sexta-feira Santa parece cobrir vossa terra e muitas partes do mundo desfiguradas pela loucura fútil da guerra, que é sempre e para todos uma derrota sangrenta, vocês são tochas acesas na noite; vocês são sementes do bem em uma terra dilacerada pelo conflito.”
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O Papa renova sua oração dirigindo-se diretamente ao Senhor, e com uma súplica intercede pelos povos da Terra Santa:
✝“Senhor, Vós que sois a nossa paz, livrai o coração humano do ódio, da violência e da vingança. Nós olhamos para Ti e Te seguimos, porque perdoas, porque és manso e humilde de coração. Fazei com que ninguém roube de nossos corações a esperança de nos levantarmos e ressuscitarmos convosco, fazei com que não nos cansemos de afirmar a dignidade de todo homem, sem distinção de religião, etnia ou nacionalidade, começando pelos mais frágeis: mulheres, idosos, crianças e pobres”.

Por fim, o Papa invoca sobre os fiéis “a proteção da Santíssima Virgem Maria, filha dessa terra”.


Resurrección de Jesús-(Ressurreição de Jesus)



Atos 4, 32-33
E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus.

32 A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma. Ninguém dizia que eram suas as coisas que possuía, mas tudo entre eles era comum. 33 Com grande coragem os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus. Em todos eles era grande a graça.

Sepultura e a ressurreição do Nosso Senhor Jesus Cristo.
Marcos 15,42-47 e 16, 01-20 42.

42 Quando já era tarde - era a Preparação, isto é‚ é a véspera do sábado -, 43 veio José de Arimatéia, ilustre membro do conselho, que também esperava o Reino de Deus; ele foi resoluto à presença de Pilatos e pediu o corpo de Jesus. 44 Pilatos admirou-se de que ele tivesse morrido tão depressa. E, chamando o centurião, perguntou se já havia muito tempo que Jesus tinha morrido. 45 Obtida a resposta afirmativa do centurião, mandou dar-lhe o corpo. 46 Depois de ter comprado um pano de linho, José tirou-o da cruz, envolveu-o no pano e depositou-o num sepulcro escavado na rocha, rolando uma pedra para fechar a entrada. 47 Maria Madalena e Maria, mãe de José, observavam onde o depositavam. Ressurreição do Nosso Senhor Jesus Cristo.

O sepulcro vazio.






















1
Passado o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé compraram aromas para ungir Jesus. 2 E no primeiro dia da semana, foram muito cedo ao sepulcro, mal o sol havia despontado. 3 E diziam entre si: Quem nos há de remover a pedra da entrada do sepulcro? 4 Levantando os olhos, elas viram removida a pedra, que era muito grande. 5 Entrando no sepulcro, viram, sentado do lado direito, um jovem, vestido de roupas brancas, e assustaram-se. 6. Ele lhes falou: Não tenhais medo. Buscais Jesus de Nazaré, que foi crucificado. Ele ressuscitou, já não está aqui. Eis o lugar onde o depositaram. 7. Mas ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele vos precede na Galiléia. Lá o vereis como vos disse. 8. Elas saíram do sepulcro e fugiram trêmulas e amedrontadas. E a ninguém disseram coisa alguma por causa do medo.


Aparição a Maria Madalena
9 Tendo Jesus ressuscitado de manhã, no primeiro dia da semana apareceu primeiramente a Maria de Magdala, de quem tinha expulsado sete demônios. 10. Foi ela noticiá-lo aos que estiveram com ele, os quais estavam aflitos e chorosos. 11. Quando souberam que Jesus vivia e que ela o tinha visto, não quiseram acreditar.

Aparição aos discípulos Missão que receberam.
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12 Mais tarde, ele apareceu sob outra forma a dois entre eles que iam para o campo. 13 Eles foram anunciá-lo aos demais. Mas estes tampouco acreditaram. 14 Por fim apareceu aos Onze, quando estavam sentados à mesa, e censurou-lhes a incredulidade e dureza de coração, por não acreditarem nos que o tinham visto ressuscitado. 15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura. 16 Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado. 17 Estes milagres acompanharão os que crerem: expulsarão os demônios em meu nome, falarão novas línguas, 18 manusearão serpentes e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal; imporão as mãos aos enfermos e eles ficarão curados.
 Ascensão.
19 Depois que o Senhor Jesus lhes falou, foi levado ao céu e está sentado à direita de Deus. 20. Os discípulos partiram e pregaram por toda parte. O Senhor cooperava com eles e confirmava a sua palavra com os milagres que a acompanhavam.


29 de mar. de 2024

Oração de Jesus Cristo pela Humanidade- Oração Sacerdotal João 17-01-26



A oração de Jesus (João 17,1-26)

Nesses versículos estão uma das mais belas passagens da Bíblia.O amor de Jesus nos emociona nessa sua oração ao Pai.

 Oração Sacerdotal 
Jesus ora ao Pai em favor de si mesmo ORAÇÃO DE JESUS JOÃO 17,1-26
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"Pai, é chegada a hora, glorifica teu Filho para que teu Filho te glorifique a ti,e para que, pelo poder que lhe conferiste sobre toda criatura, dê a vida eterna a todos aqueles que lhe entregaste.
Ora, a vida eterna consiste em que te conheçam a ti, um só Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo que enviaste.
Eu te glorifiquei na terra.
Terminei a obra que me deste.
E agora. Pai, glorifica-me junto a ti, concedendo a glória que tive contigo antes que o mundo fosse criado.

Roga pelos discípulos (Versículos de 6-19)
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Revelei teu nome aos homens que do mundo me deste.
Eram teus e me deste e guardaram a tua palavra.
Agora reconheceram que todas as coisas que me deste, procedem de ti.
Porque lhes transmiti as palavras que me confiaste e eles as receberam e reconheceram verdadeiramente que saí de ti e creram que me enviaste.
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Por eles é que rogo.
Não rogo pelo mundo mas pelos que me deste: porque são teus.
Pois tudo o que é meu é teu e tudo o que é teu é meu.
Neles sou glorificado.
Já não estou no mundo mas eles estão no mundo enquanto eu vou para ti.
Pai santo, guarda-os em teu nome, o qual me deste, para que sejam um como nós.
Enquanto estava com eles, eu os conservava em teu nome, o qual me deste. Guardei-os e nenhum deles pereceu a não ser o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura.
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Mas agora vou para junto de ti, e falo estas coisas no mundo para que eles compartilhem de minha alegria plenamente.
Dei-lhes a tua palavra e o mundo os odiou porque não são do mundo, como também eu não sou do mundo.
Não estou pedindo que os tires do mundo mas que os guardes do mal.
Eles não são do mundo como eu também não sou do mundo.
Santifica-os na verdade, pois a tua palavra é verdade. 

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Assim como tu me enviaste ao mundo, assim também eu os enviei ao mundo. Por eles eu mesmo me santifico para que sejam deveras santificados.
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Implora pela união de todos os que creem
(Versículos de 20-26)

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Não rogo apenas por eles mas por todos que crerem em mim por sua palavra. Que todos sejam um como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, para que eles estejam em nós e o mundo creia que tu me enviaste.
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Dei-lhes a glória que tu me deste, a fim de que sejam um como nós somos um. Eu neles e tu em mim, para que sejam consumados na unidade e o mundo conheça que tu me enviaste e amaste a estes como me amaste a mim.
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Pai, quero que os que me deste estejam também comigo onde eu estiver, para que vejam a minha glória, que me concedeste porque me amaste antes da criação do mundo.
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Pai justo, se o mundo não te conheceu, eu te conheci, e estes conheceram que tu me enviaste.
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Dei-lhes conhecimento de teu nome e ainda hei de dar para que o amor, com que me amaste, esteja neles, como eu".




O SOFRIMENTO DE CRISTO. SAIBA POR QUE JESUS CHOROU?




Aos 33 anos Jesus foi condenado a morte...
A "pior" morte da época.

Somente os piores criminosos da época morreram como Jesus morreu.
E com Jesus ainda foi pior porque nem todos os criminosos naquela punição receberam cravos nos membros...

Sim... Foram cravos e não pregos....
Cada um deveria ter cerca de 15 a 20 cm, com uma ponta com 6 cm e a outra ponta pontiaguda.
Eles eram enfiados nos pulsos e não nas mãos como é dito.
No pulso, há um tendão que vai ate o nosso ombro...
Quando os cravos foram enfiados esse tendão se rompeu sendo que Jesus era obrigado a forçar todos os músculos de suas costas para não ter os seus pulsos rasgados.

Sendo assim, não podia forçar tanto tempo porque perdia todo o ar de seus pulmões.
Desta forma, era obrigado a se apoiar no cravo enfiado em seus pés, que por sua vez era maior que os das mãos porque eram pregados os dois pés juntos.
Já que seus pés não agüentariam por muito tempo, senão rasgariam também, Jesus era obrigado a alternar este "ciclo"simplesmente para conseguir respirar.

Jesus aguentou esta situação por um pouco mais de 3 horas.
Sim, mais de 3 horas...

Muita coisa não???

Alguns minutos antes de morrer Jesus não sangrava mais.
Simplesmente saia água de seus cortes e machucados.

Quando imaginamos machucados, imaginamos simples feridas, mas não, os dele eram verdadeiros buracos, buracos feitos em seu corpo...

Ele não tinha mais sangue para sangrar.
Portanto, saía água.

Um corpo humano é composto de aproximadamente 8 litros de sangue (um adulto).
Jesus derramou 8 litros de sangue, teve três cravos enormes enfiados nos membros, uma coroa de espinhos enfiados na cabeça e teve um soldado romano que enfiou uma lança em seu tórax, sem falar de toda a humilhação que passou, após ter carregado a sua própria cruz por cerca de dois quilômetros, com pessoas cuspindo em seu rosto e atirando pedras em seu corpo (a cruz pesava cerca de 30 kilos...só a parte em que lhe foram pregadas as mãos).

Isso tudo para que você tivesse um livre acesso a Deus...para que você tivesse todos o seus pecados "lavados"...

Todos eles, sem exceção!

Não ignore essa situação...

ELE MORREU POR VOCÊ...Você mesmo, que está lendo este artigo...
Não fique achando que ele morreu pelo outros, por só aqueles que vão a alguma igreja ou por aqueles monges, padres, pastores, bispos, etc...
Sim, Ele morreu por você também.

JESUS É A ÚNICA SALVAÇÃO PARA O MUNDO.

Se este artigo te tocou de alguma forma e você acredita que Deus tem planos pra você, então mostre a todos que você acredita em tudo isso e mande para quem conheça, mostrando tudo o que ele passou unicamente para mostrar a Salvação.

Pense nisso agora!!! Deus abençoe nossas vidas!!!!!!

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A Dor da Crucificação

Médico francês reconstitui a agonia de Jesus.

Sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo. Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a minha carreira estudei anatomia a fundo. Posso portanto escrever sem presunção a respeito de morte como aquela. 'Jesus entrou em agonia no Getsemani e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra'. O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas. E o faz com a precisão de um clínico.

O suar sangue, ou "hematidrose", é um fenômeno raríssimo. É produzido em condições excepcionais: para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo.

O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus. Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra. Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus.

Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos. Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura.

Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue.

Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que os de acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo).

Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o entrega para ser crucificado.

Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da Cruz; pesa uns cinqüenta quilos. A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário.

Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheias de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso, é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas.

Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso.

Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la produz dor atroz.

Quem já tirou uma atadura de gaze de uma grande ferida percebe do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva: ao levarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas.

Os carrascos dão um puxão violento. Há um risco de toda aquela dor provocar uma síncope, mas ainda não é o fim. O sangue começa a escorrer.

Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pé e pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos. Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), apoiam-no sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. O nervo mediano foi lesado.

Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se pelos ombros, atingindo o cérebro. A dor mais insuportável que um homem pode provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos: provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não. O nervo é destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas. O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; conseqüentemente fazendo-o tombar para trás, o encostam na estaca vertical.

Depois rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da vítima esfregam dolorosamente sobre a madeira áspera. As pontas cortantes da grande coroa de espinhos penetram o crânio.

A cabeça de Jesus inclina-se para frente, uma vez que o diâmetro da coroa o impede de apoiar-se na madeira. Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudas de dor. Pregam-lhe os pés.

Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. Seu corpo é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede.

Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz.

Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos, se curvam. É como acontece a alguém ferido de tétano. A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios. A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianítico.

Jesus é envolvido pela asfixia. Os pulmões cheios de ar não podem mais esvaziar-se. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora de órbita. Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus toma um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforça-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração torna-se mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial.

Por que este esforço? Porque Jesus quer falar: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem". Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça. Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá levar-se tendo como apoio o prego dos pés. Inimaginável! Atraídas pelo sangue que ainda escorre e pelo coagulado, enxames de moscas zunem ao redor do seu corpo, mas ele não pode enxotá-las. Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura diminui. Logo serão três da tarde, depois de uma tortura que dura três horas.

Todas as suas dores, a sede, as caimbras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancam um lamento: "Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?". Jesus grita: "Tudo está consumado!". Em seguida num grande brado diz: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito". E morre. Em meu lugar e no seu.

Dr. Barbet, médico francês

27 de mar. de 2024

Oração poderosa a Nossa Senhora das Dores

Você está passando por algum sofrimento forte? Aproveite este dia e coloque sua dor no colo de Nossa Senhora das Dores

Nossa Senhora das Dores, eu te apresento todas as minhas necessidades, mágoas, tristezas, misérias e sofrimentos.

Ó Mãe das dores e rainha dos mártires, que tanto sofreste ao ver teu Filho flagelado, escarnecido e morto para me salvar, acolhe minhas preces:


"Mãe amável, concede-me uma verdadeira contrição dos meus pecados e uma sincera mudança de vida.

Nossa Senhora das Dores, que estiveste presente no calvário de Nosso Senhor Jesus Cristo, fica também presente nos meus calvários. Eu te suplico esta graça de que tanto necessito:

(Faça seu pedido)

Por piedade, ó advogada dos pecadores, não deixes de amparar a minha alma na aflição e no combate espiritual que a todo momento estou sujeito a travar.

Nossa Senhora das Dores, quando as dores vierem e os sofrimentos chegarem, não me deixes desanimar.

Mãe das dores, envolve-me em teu sagrado manto e ajuda-me a passar pelo vale de lágrimas.

Salve Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve! A vós bradamos os degredados filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando, neste vale de lágrimas. Eia pois, advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei, e depois deste desterro mostrai-nos Jesus, bendito fruto de Vosso ventre, ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Permanece conosco e dá-nos o teu auxílio, para que possamos converter as lutas em vitórias, e as dores em alegrias.

Roga por nós, ó Mãe, porque não és apenas a Mãe das dores, mas também a Senhora de todas as graças.

Nossa Senhora das Dores, fortalece-me nos sofrimentos da vida. (3x)
Amém.

                

Site Canção Nova:A devoção a Nossa Senhora das Dores possui fundamentos bíblicos:

Nossa Senhora das dores

Quero ficar junto à cruz, velar contigo a Jesus e o teu pranto enxugar!”

Assim, a Igreja reza a Maria neste dia, pois celebramos sua compaixão, piedade; suas sete dores cujo ponto mais alto se deu no momento da crucificação de Jesus. Esta devoção deve-se muito à missão dos Servitas – religiosos da Companhia de Maria Dolorosa – e sua entrada na Liturgia aconteceu pelo Papa Bento XIII.

A devoção a Nossa Senhora das Dores possui fundamentos bíblicos, pois é na Palavra de Deus que encontramos as sete dores de Maria: o velho Simeão, que profetiza a lança que transpassaria (de dor) o seu Coração Imaculado; a fuga para o Egito; a perda do Menino Jesus; a Paixão do Senhor; crucificação , morte e sepultura de Jesus Cristo.

Nós, como Igreja, não recordamos as dores de Nossa Senhora somente pelo sofrimento em si, mas sim, porque também, pelas dores oferecidas, a Santíssima Virgem participou ativamente da Redenção de Cristo. Desta forma, Maria, imagem da Igreja, está nos apontando para uma Nova Vida, que não significa ausência de sofrimentos, mas sim, oblação de si para uma civilização do Amor.

Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!


24 de mar. de 2024

A importância do Domingo de Ramos

 


O Domingo de Ramos nos ensina que seguir Cristo é renunciarmos a nós mesmos


A Semana Santa começa no Domingo de Ramos, porque celebra a entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho – o símbolo da humildade – e aclamado pelo povo simples que O aplaudia como “Aquele que vem em nome do Senhor”. Esse povo, há poucos dias, tinha visto Jesus ressuscitar Lázaro de Betânia e estava maravilhado, pois tinha a certeza de que esse era o Messias anunciado pelos profetas, mas, esse mesmo povo tinha se enganado com tipo de Messias que Cristo era. Pensava que, fosse um Messias político, libertador social, que fosse arrancar Israel das garras de Roma e devolver-lhe o apogeu dos tempos de Salomão.

Para deixar claro a este povo que Ele não era um Messias temporal e político, um libertador efêmero, e sim, o grande Libertador do pecado, a raiz de todos os males, então, o Senhor entra na grande cidade, a Jerusalém dos patriarcas e dos reis sagrados, montado em um jumentinho; expressão da pequenez terrena. Ele não é um Rei deste mundo! Dessa forma, o Domingo de Ramos dá o início à Semana Santa, que mistura os gritos de hosanas com os clamores da Paixão de Cristo. O povo acolheu Jesus abanando seus ramos de oliveiras e palmeiras.

Os ramos lembram nosso batismo


Esses ramos significam a vitória:

“Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas alturas”.

Os ramos santos nos fazem lembrar que somos batizados, filhos de Deus, membros de Cristo, participantes da Igreja, defensores da fé católica, especialmente nestes tempos difíceis em que essa é desvalorizada e espezinhada. Os ramos sagrados que levamos para nossas casas, após a Missa, lembram-nos de que estamos unidos a Cristo na mesma luta pela salvação do mundo, a luta árdua contra o pecado, um caminho em direção ao Calvário, mas que chegará à Ressurreição.

O sentido da Procissão de Ramos

O sentido da Procissão de Ramos é mostrar essa peregrinação sobre a terra que cada cristão realiza a caminho da vida eterna com Deus. Ela nos recorda que somos apenas peregrinos neste mundo tão passageiro, tão transitório, que se gasta tão rapidamente e nos mostra que a nossa pátria não é neste mundo, mas sim, na eternidade; aqui nós vivemos apenas em um rápido exílio em demanda da casa do Pai.

A Missa do Domingo de Ramos traz a narrativa de São Lucas sobre a Paixão de Nosso Senhor Jesus, Sua angústia mortal no Horto das Oliveiras, o Sangue vertido com o suor, o beijo traiçoeiro de Judas, a prisão, os maus-tratos causados pelas mãos dos soldados na casa de Anás, Caifás; Seu julgamento iníquo diante de Pilatos, depois, diante de Herodes, Sua condenação, o povo a vociferar “crucifica-O, crucifica-O”; as bofetadas, as humilhações, o caminho percorrido até o Calvário, a ajuda do Cirineu, o consolo das santas mulheres, o terrível madeiro da cruz, Seu diálogo com o bom ladrão, Sua morte e sepultura.

Entrada “solene” de Jesus em Jerusalém

A entrada “solene” de Jesus em Jerusalém foi um prelúdio de Suas dores e humilhações. Aquela mesma multidão que O homenageou, motivada por Seus milagres, agora vira as costas a Ele e muitos pedem a Sua morte. Jesus, que conhecia o coração dos homens, não estava iludido. Quanta falsidade há nas atitudes de certas pessoas! Quantas lições nos deixam esse Domingo de Ramos!

O Mestre nos ensina, com fatos e exemplos, que o Reino d’Ele, de fato, não é deste mundo. Que Ele não veio para derrubar César e Pilatos, mas para derrubar um inimigo muito pior e invisível: o pecado. E para isso é preciso imolar-se, aceitar a Paixão, passar pela morte para destruir a morte; perder a vida para ganhá-la. A muitos o Senhor Jesus decepcionou; pensavam que Ele fosse escorraçar Pilatos e reimplantar o reinado de Davi e Salomão em Israel; mas Ele vem montado em um jumentinho frágil e pobre.

Muitos pensam: “Que Messias é esse? Que libertador é esse? É um farsante! É um enganador que merece a Cruz por nos ter iludido”. Talvez Judas tenha sido o grande decepcionado. O Domingo de Ramos ensina-nos que a luta de Cristo e da Igreja e, consequentemente, a nossa também, é a luta contra o pecado, a desobediência à Lei Sagrada de Deus, que hoje é calcada aos pés até mesmo por muitos cristãos que preferem viver um Cristianismo “light”, adaptado aos seus gostos e interesses, e segundo as suas conveniências. Impera, como disse Bento XVI, “a ditadura do relativismo”.

O Domingo de Ramos nos ensina que seguir o Cristo é renunciarmos a nós mesmos, morrermos na terra como o grão de trigo para poder dar fruto, enfrentar os dissabores e ofensas por causa do Evangelho do Senhor. Ele nos arranca das comodidades e das facilidades, para nos colocar diante d’Aquele que veio ao mundo para salvá-lo.

Twitter: @pfelipeaquino



19 de mar. de 2024

A vida de São José

        Imagem exposta na Paróquia de São José-José Bonifácio-SP

São José é descendente da casa real de David. É o esposo da Virgem Maria e pai adotivo de Jesus Cristo. Nos Evangelhos, aparece durante a infância de Jesus. Pode-se ver as citações no Evangelho de São Mateus, capítulos 1 e 2, e em São Lucas, capítulos 1 e 2. Na Bíblia, São José é apresentado como um homem justo. 

São José na História da Salvação

São José estava noivo de Maria e, ao saber que ela estava grávida, decidiu abandoná-la, pois o filho não era dele. Ele pensa em abandoná-la em segredo para que ela não fosse punida com a morte por apedrejamento

Mas ele teve um sonho com um Anjo que lhe disse que Maria ficou grávida pela acção do Espírito Santo, e que o menino que iria nascer era Filho de Deus. Depois disso, São José aceitou Maria como esposa. Perto do tempo previsto do nascimento de Jesus, devido a um decreto romano, foram para Belém fazer o recenseamento. Lá, Nossa Senhora deu à luz ao Menino Jesus e José estava presente no nascimento.

O Anjo aviso novamente José em sonhos: disse-lhe que Herodes queria matar o Menino Jesus e mandou-o que fugisse com Menino e sua Mãe para o Egipto José obedeceu. A sagrada família foi para o Egipto e viveu lá durante 4 anos. Após este tempo, o Anjo avisou novamente José, em sonhos, dizendo que eles poderiam voltar para Nazaré porque Herodes tinha morrido. José obedeceu e levou a Sagrada Família para Nazaré.

Vida Simples

São José dedicou a sua vida aos cuidados de Jesus e Maria. Vivendo do trabalho das suas mãos, como carpinteiro, sustentou a sua família com dignidade e exemplo. A profissão de carpinteiro propiciava dignidade à família. São José consagrou o menino Jesus no Templo, assim que nasceu. Este acto só era praticado, naquela época, por judeus piedosos. 

São José levava a sua família regularmente às peregrinações do seu povo a Jerusalém, como, por exemplo, na Páscoa. Foi numa dessas peregrinações quando, na volta para Nazaré, o Menino Jesus ficou em Jerusalém em conversa com os doutores da lei. Jesus tinha então 12 anos. José e Maria, aflitos, voltaram ao Templo e encontram o Jesus em pleno com os doutores da lei. Jesus diz-lhes que “Tinha de cuidar das coisas do seu Pai”. Esta é a última vez que José é mencionado nas Sagradas Escrituras. Todos os indícios levam a crer que José faleceu antes de Jesus começar a sua vida pública. Caso contrário, certamente teria sido mencionado pelos evangelistas, como foi Maria.

Influência de José na formação da personalidade de Jesus

São José teve papel importantíssimo na formação da personalidade de Jesus enquanto pessoa humana. Claro que Jesus é o Filho de Deus, mas também é homem. E se analisarmos o comportamento de Jesus do ponto de vista humano, veremos que Jesus foi um menino e um homem que teve um pai presente, piedoso e influente. Um pai que ensinou ao filho o caminho da justiça, da verdade, do amor e do conhecimento da Palavra de Deus. Não é à toa que São José é chamado “Justo” desde os Evangelhos. Por isso, São José é um dos maiores santos de todos os tempos.

Devoção a São José

São José foi inserido no calendário litúrgico Romano em 1479. A sua festa é celebrada no dia 19 de Março. São Francisco de Assis e, mais tarde, Santa Teresa d’Ávila, foram grandes santos que  ajudaram a divulgar a devoção a São José. No ano de 1870, São José foi declarado oficialmente como o Patrono Universal da Igreja. O autor desta declaração foi o Papa Pio IX. No ano de 1889, o Papa Leão XIII, num dos seus grandes documentos, exaltou as virtudes de São José. O Papa Bento XV declarou São José como o patrono da justiça social. Para ressaltar a grande qualidade e poder de intercessão de São José como “trabalhador”, o Papa Pio XII instituiu uma segunda festa em homenagem a ele, a festa de "São José artesão", que acontece no dia 1 de Maio.

São José é invocado também como o padroeiro dos carpinteiros. Na arte cristã é representado tendo um lírio na mão, representando a vitória dos santos. Algumas vezes aparece também com o Menino Jesus: tanto nos braços como ensinando-Lhe a profissão de carpinteiro.

Revelações sobre o poder de intercessão de São José

São José é, sem dúvida, um dos santos mais importantes da Igreja. É invocado como o santo que intercede a Deus por todas as nossas necessidades. São José tem, diante de Deus, privilégios únicos. Esta é uma das revelações que foram dadas a Santa Águeda:“Por sua intercessão alcançamos a virtude da castidade e a vitória sobre as tentações contra pureza; alcançamos o poderoso auxílio da graça para sair do pecado e voltar à amizade com Deus; alcançamos a benevolência da Santíssima Virgem Maria e a verdadeira devoção a ela; alcançamos a graça de uma boa morte e a especial protecção contra o demónio nesta hora.” A Igreja afirma que os espíritos do mal estremecem quando ouvem o nome de São José ser invocado. Pela intercessão de São José, podemos alcançar a saúde e a ajuda nas dificuldades. Através dele, as famílias podem alcançar a bênção de uma vida digna.

Nossa Senhora também revelou a Santa Águeda: "Os homens ignoram os privilégios que o Senhor concedeu a São José, e quanto pode a sua intercessão junto de Deus. Apenas no dia do Juízo os homens conhecerão a sua excelsa santidade e chorarão amargamente por não terem aproveitado esse meio tão poderoso e eficaz para a salvação e alcançar as graças que se necessitavam".

Oração a São José

A vós, S. José, recorremos na nossa tribulação e, depois de ter implorado o auxílio da Vossa Santíssima Esposa, cheios de confiança solicitamos também o Vosso patrocínio. Por este laço sagrado de caridade que Vos uniu à Virgem Imaculada Mãe de Deus, e pelo amor paternal que tivestes ao Menino Jesus, ardentemente Vos suplicamos que lanceis um olhar benigno para a herança que Jesus Cristo conquistou com o seu Sangue, e nos socorrais em nossas necessidades com o Vosso auxílio e poder. 

Protegei, ó Guarda providente da Divina Família, a raça eleita de Jesus Cristo. Afastai para longe de nós, ó Pai amantíssimo, a peste do erro e do vício. Assisti-nos do alto do Céu, ó nosso fortíssimo sustentáculo, na luta contra o poder das trevas; e assim como outrora salvastes da morte a vida ameaçada do Menino Jesus, assim também defendei agora a Santa Igreja de Deus contra as ciladas dos seus inimigos e contra toda a adversidade. Amparai a cada um de nós com o Vosso constante patrocínio a fim de que, a Vosso exemplo e sustentados por Vosso auxílio, possamos viver virtuosamente, morrer piedosamente e obter no Céu a eterna bem-aventurança. Amém.

in Cruz Terra Santa

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São José rogai por nós!



São José rogai por nós!

17 de mar. de 2024

São Patrício da Irlanda e sua couraça - reze agora mesmo!

Nasceu na Grã-Bretanha por volta do ano 389, isto é, no final do século IV d.C. Aos 16 anos foi capturado por piratas irlandeses e vendido como escravo. Mas conseguiu escapar e fugiu para a França. Ali, em contato com pessoas religiosas, fez um discernimento na busca da vontade de Deus, tornando-se sacerdote e missionário. Em 432, decidiu inclusive voltar para a ilha da Irlanda.
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Dedicou-se com ardor à evangelização de toda a população irlandesa: crianças, jovens e adultos. Para explicar o mistério da Santíssima Trindade, utilizava o trevo de três folhas, mostrando que, na fé cristã, Deus é uno e trino. Incentivou os sacramentos e, entre eles, a confissão particular. Pela tradição popular, atribuiu-se a São Patrício o desaparecimento das cobras na ilha. Por isso é representado esmagando esses animais com seu cajado. Mediante sua pregação, mudou a crença do povo, levando muitas pessoas do culto celta para a fé e o culto cristão. Sofreu, por causa disso, perseguição, pois com sua presença e ação perturbava os chefes religiosos celtas. No entanto, perseverando em seu esforço missionário ao longo de 20 anos, fez com que a Irlanda aderisse ao cristianismo e se tornasse, mais tarde, um dos países mais cristãos do mundo.
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Acabou por falecer aos 17 de março do ano 461, com fama de santidade e o mérito de grande apóstolo da fé cristã. Havia, de fato, fundado mosteiros e ajudado a conversão de muitas pessoas. O que ele nos ensina? A sermos nós também "sal da terra e luz do mundo" (Mt 5,13), como certa vez Jesus pediu a Seus discípulos. Vivemos em outra época, é verdade, mas o nosso tempo também tem urgente necessidade de novos evangelizadores. Precisamos de novos "patrícios" que nos levem a descobrir a beleza da fé cristã e da prática do Evangelho.
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Esta oração dedicada ao Apóstolo da Irlanda, São patrício nos serve como uma armadura divina contra o mal, a violência e as adversidades espirituais.

Oração Couraça de São Patrício

Hoje me levanto com poderosa força e invoco à Santíssima Trindade com Trinitária fé professando a unidade do Criador e da criatura.
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Hoje me levanto com a força do nascimento de Cristo, com a graça do seu batismo, com a força de sua crucificação e morte, com a força de sua ressurreição e ascensão, com a força de seu retorno no dia do juízo.
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Hoje me levanto com a força do amor do Querubim, obediente aos anjos, a serviço dos arcanjos, na esperança da ressurreição para encontrar consolo com as orações dos patriarcas, as predições dos profetas, os ensinamentos dos apóstolos, a fé dos confessores, a inocência das santas virgens, os feitos dos homens de bem.
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Hoje me levanto com a força dos céus: a luz do sol, o brilho da lua, o esplendor do fogo, a velocidade do trovão, a rapidez do vento, a profundidade dos mares, a permanência da terra, a firmeza da rocha.
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Hoje me levanto com a força de Deus que me guia: sua grandeza que me apoia, sua sabedoria que me guia, seu olho que me cuida, seu ouvido que me escuta, sua palavra que me fala, sua mão que me defende, seu caminho para segui-lo, seu escudo para proteger-me, sua Eucaristia para livrar-me das armadilhas do demônio, da tentação dos vícios, daqueles que me desejam o mal, longe ou perto, só ou acompanhado.

Invoco hoje estes poderes para que se levantem entre mim e estes males, contra todos e cruéis infames poderes que desejam o mal, para meu corpo, contra as invocações dos falsos profetas, contra as nefastas leis da pagania, contra as falsas leis da heresia, contra as artes da idolatria, contra os feitiços das bruxas, quiromantes e feiticeiros, contra todo conhecimento que corrompe o corpo e a alma.

Cristo que me protege hoje contra o veneno, contra o fogo, contra morrer afogado, contra ser ferido, para que assim venha a mim abundante consolo.

Cristo comigo,
Cristo à minha frente,
Cristo atrás de mim,
Cristo em mim,
Cristo abaixo de mim,
Cristo sobre mim,
Cristo à minha direita,
Cristo à minha esquerda,
Cristo quando me deito,
Cristo quando me sento,
Cristo quando me levanto,
Cristo no coração de todo homem que pensa em mim,
Cristo na boca de quem fale de mim,
Cristo em todo olho que me vê,
Cristo em todo ouvido que me ouve.
Hoje me levanto com poderosa força e invoco à Santíssima Trindade com trinitária fé professando a unidade do Criador e da criatura. 
Amém.

Curiosidades da Oração Couraça de São Patrício

A Couraça de São Patrício foi uma oração muito usada durante a Idade Média, com o objetivo de proteger os cavaleiros dos golpes de seus inimigos.
São Patrício é considerado o padroeiro da Irlanda e seu dia é celebrado em 17 de março. No país, ele é conhecido como Saint Patrick ou da forma abreviada e familiar St. Paddy.

Fonte: O Mílite e


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