(Α Ω) ANUNCIAR O EVANGELHO : "Ide por todo mundo e pregai o Evangelho a toda criatura MC 16,15"--O conteúdo dessa página pode ser reproduzido desde que informado a fonte e o autor.

15 de set. de 2025

Oração poderosa a Nossa Senhora das Dores

Você está passando por algum sofrimento forte? Aproveite este dia e coloque sua dor no colo de Nossa Senhora das Dores

Nossa Senhora das Dores, eu te apresento todas as minhas necessidades, mágoas, tristezas, misérias e sofrimentos.

Ó Mãe das dores e rainha dos mártires, que tanto sofreste ao ver teu Filho flagelado, escarnecido e morto para me salvar, acolhe minhas preces:


"Mãe amável, concede-me uma verdadeira contrição dos meus pecados e uma sincera mudança de vida.

Nossa Senhora das Dores, que estiveste presente no calvário de Nosso Senhor Jesus Cristo, fica também presente nos meus calvários. Eu te suplico esta graça de que tanto necessito:

(Faça seu pedido)

Por piedade, ó advogada dos pecadores, não deixes de amparar a minha alma na aflição e no combate espiritual que a todo momento estou sujeito a travar.

Nossa Senhora das Dores, quando as dores vierem e os sofrimentos chegarem, não me deixes desanimar.

Mãe das dores, envolve-me em teu sagrado manto e ajuda-me a passar pelo vale de lágrimas.

Salve Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve! A vós bradamos os degredados filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando, neste vale de lágrimas. Eia pois, advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei, e depois deste desterro mostrai-nos Jesus, bendito fruto de Vosso ventre, ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Permanece conosco e dá-nos o teu auxílio, para que possamos converter as lutas em vitórias, e as dores em alegrias.

Roga por nós, ó Mãe, porque não és apenas a Mãe das dores, mas também a Senhora de todas as graças.

Nossa Senhora das Dores, fortalece-me nos sofrimentos da vida. (3x)
Amém.

                

Site Canção Nova:A devoção a Nossa Senhora das Dores possui fundamentos bíblicos:

Nossa Senhora das dores

Quero ficar junto à cruz, velar contigo a Jesus e o teu pranto enxugar!”

Assim, a Igreja reza a Maria neste dia, pois celebramos sua compaixão, piedade; suas sete dores cujo ponto mais alto se deu no momento da crucificação de Jesus. Esta devoção deve-se muito à missão dos Servitas – religiosos da Companhia de Maria Dolorosa – e sua entrada na Liturgia aconteceu pelo Papa Bento XIII.

A devoção a Nossa Senhora das Dores possui fundamentos bíblicos, pois é na Palavra de Deus que encontramos as sete dores de Maria: o velho Simeão, que profetiza a lança que transpassaria (de dor) o seu Coração Imaculado; a fuga para o Egito; a perda do Menino Jesus; a Paixão do Senhor; crucificação , morte e sepultura de Jesus Cristo.

Nós, como Igreja, não recordamos as dores de Nossa Senhora somente pelo sofrimento em si, mas sim, porque também, pelas dores oferecidas, a Santíssima Virgem participou ativamente da Redenção de Cristo. Desta forma, Maria, imagem da Igreja, está nos apontando para uma Nova Vida, que não significa ausência de sofrimentos, mas sim, oblação de si para uma civilização do Amor.

Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!

O culto a Nossa Senhora das Dores iniciou-se no ano 1221 no Mosteiro de Schönau, na então Germânia, hoje, Alemanha. A festa de Nossa Senhora das Dores como hoje a conhecemos, celebrada em 15 de setembro, teve início em Florença, na Itália, no ano de 1239 através da Ordem dos Servos de Maria, uma ordem profundamente mariana.

1. A profecia de Simeão sobre Jesus (Lucas, 2, 34-35)
2. A fuga da Sagrada Família para o Egito (Mateus, 2, 13-21);
3. O desaparecimento do Menino Jesus durante três dias (Lucas, 2, 41-51);
4. O encontro de Maria e Jesus a caminho do Calvário (Lucas, 23, 27-31);
5. O sofrimento e morte de Jesus na Cruz (João, 19, 25-27);
6. Maria recebe o corpo do filho tirado da Cruz (Mateus, 27, 55-61);
7. O sepultamento do corpo do filho no Santo Sepulcro (Lucas, 23, 55-56).

Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!



14 de set. de 2025

Exaltação da Santa Cruz

Evangelho (Jo 3,13-17): Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: «Ninguém subiu ao céu senão aquele que desceu do céu: o Filho do Homem. Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim também será levantado o Filho do Homem, a fim de que todo o que nele crer tenha vida eterna. De fato, Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele».

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«A fim de que todo o que nele crer tenha vida eterna» 
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)

Hoje, o Evangelho é uma profecia, isto é, uma olhada no espelho da realidade que nos introduz em sua verdade, mais além do que nos dizem nossos sentidos: a Cruz, a Santa Cruz de Jesus Cristo, é o Trono do Salvador. Por isso, Jesus afirma que «deve que ser levantado o Filho do homem» (Jo 3,14).

Bem sabemos que a cruz era o suplício mais atroz e vergonhoso de seu tempo. Exaltar a Santa Cruz não deixaria de ser um cinismo se não fosse porque ai está o Crucificado. A cruz, sem o Redentor, é simples cinismo; com o Filho do Homem é a nova árvore da sabedoria. Jesus Cristo, «oferecendo-se livremente à paixão» da Cruz abriu o sentido e o destino de nosso viver: subir com Ele à Santa Cruz para abrir os braços e o coração ao Dom de Deus, num intercâmbio admirável. Também aqui nos convém escutar a voz do Pai desde o céu: «Este é meu Filho (...), em quem me comprazo» (Mc 1,11). Encontrarmos crucificados com Jesus e ressuscitar com Ele: Eis aqui o porquê de tudo! Há esperança, há sentido, há eternidade, há vida! Nós os cristãos não estamos loucos quando na Vigília Pascal, de maneira solene, quer dizer, no Pregão Pascal, cantamos, louvando o pecado original: «Oh!, Culpa tão feliz, que tem merecido a graça de tão grande Redentor», que com sua dor tem impresso sentido à mesma dor.

«Olhai a árvore da cruz, foi sacrificado o Salvador do mundo: vem e adoremos» (Liturgia da sexta-feira Santa). Se conseguirmos superar o escândalo e a loucura de Cristo crucificado, não há nada mais que adorá-lo e agradecer-lhe seu Dom. E procurar decididamente a Santa Cruz em nossa vida, para termos a certeza de que, «por Ele, com Ele e Nele», nossa doação será transformada, nas mãos do Pai, pelo Espírito Santo, em vida eterna: «Derramada por vós e por muitos para o perdão dos pecados».


Pensamentos para o Evangelho de hoje

  • «Onde quer que um cristão gaste a sua vida honradamente, aí deve colocar, com o seu amor, a Cruz de Cristo, que atrai a Si todas as coisas» (S. Josemaria)
  • «O cristianismo não existe sem a Cruz e não existe Cruz sem Jesus Cristo. Assim um cristão que não se sabe glorificar em Cristo crucificado não percebeu o que significa ser cristão» (Francisco)
  • «A oração da Igreja venera e honra o Coração de Jesus, tal como invoca o seu santíssimo Nome. Adora o Verbo encarnado e o seu Coração que, por amor dos homens, Se deixou trespassar pelos nossos pecados. A oração cristã gosta de percorrer o caminho da cruz (Via-Sacra) no seguimento do Salvador. As estações, do Pretório ao Gólgota e ao túmulo, assinalam o caminho de Jesus que, pela sua santa cruz, remiu o mundo.» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.669)




Vamos refletir sobre o Evangelho do dia: "De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo". (João 3,13-17)

 




7 de set. de 2025

O dia que morre Santo Carlo Acutis

 


Santo Carlo Acutis 

Dizíamos que os santos estão sempre felizes, porque querem o que Deus quer. Assim, eles são capazes de aceitar das mãos divinas, com igual disposição, tanto os bens quanto os males.

Isto é uma graça, sem dúvida, com a qual, no entanto, deve colaborar também a nossa liberdade.

Foi o que fez, em vida, o jovem Carlo Acutis. Contrariado, não lamentava nem reclamava, mas como homem maduro (não obstante sua tenra idade), procurava oferecer-se, doar-se.

Foram assim, também, seus últimos dias. Como viveu, Carlo morreu. Preparado por Deus ao longo de sua breve existência, a notícia da leucemia não foi um “baque” terrível para ele, nem seus sofrimentos foram capazes de perturbá-lo e tirar-lhe a paz da alma.

Antes de ser internado em definitivo no hospital, com olhos na eternidade e prontidão de alma aquele jovem declarou:

“Ofereço todo o sofrimento que deverei padecer no Senhor pelo Papa e pela Igreja, para não ir ao purgatório e entrar direto no Céu”.

“Ofereço”: eis aí um verbo forte, que as pessoas não costumam esperar da boca de um adolescente. Mas Carlo, mesmo de tênis e calça jeans, não era um jovem comum. Os que conviviam com ele já diziam: “Parecia ser mais velho do que era”.

Enquanto uns só amadurecem aos vinte ou trinta, com apenas quinze anos Carlo já estava pronto: pronto para o sacrifício de sua vida, pronto para o seu holocausto de amor a Deus.

No hospital, se lhe perguntavam como estava, ele dizia: “Como sempre, bem!”

Nas palavras de uma enfermeira:

“Carlo era uma daquelas pessoas que, quando alguém lhe oferece a mão, segura-a com amor e transmite serenidade, uma serenidade maior do que a que eu deveria lhe oferecer”.

Foi assim, aceitando plenamente os desígnios de Deus para si, que morreu Carlo Acutis, a 12 de outubro de 2006.

Aos olhos do mundo, seu falecimento pareceu, desde então, uma perda irreparável. — Tão jovem! Morrer assim?! —

Uma religiosa de clausura, porém, que conheceu o menino e seu amor à Igreja, encontrou no livro da Sabedoria (4, 13) o motivo para Deus o levar tão cedo deste mundo:

“Sua alma era agradável ao Senhor, e é por isso que ele o retirou depressa do meio da perversidade.”

Cibelle Chagas



28 de ago. de 2025

“Tarde Te amei!” De Santo Agostinho, uma das mais arrebatadoras orações de todos os tempos



“Et ecce intus eras et ego foris et ibi te quaerebam, et in ista formosa quae fecisti deformis irruebam…”

1. Tarde Te amei, ó Beleza tão antiga e tão nova… Tarde Te amei! Trinta anos estive longe de Deus. Mas, durante esse tempo, algo se movia dentro do meu coração… Eu era inquieto, alguém que buscava a felicidade, buscava algo que não achava… Mas Tu Te compadeceste de mim e tudo mudou, porque Tu me deixaste conhecer-Te. Entrei no meu íntimo sob a Tua Guia e consegui, porque Tu Te fizeste meu auxílio.

2. Tu estavas dentro de mim e eu fora… “Os homens saem para fazer passeios, a fim de admirar o alto dos montes, o ruído incessante dos mares, o belo e ininterrupto curso dos rios, os majestosos movimentos dos astros. E, no entanto, passam ao largo de si mesmos. Não se arriscam na aventura de um passeio interior”. Durante os anos de minha juventude, pus meu coração em coisas exteriores que só faziam me afastar cada vez mais d’Aquele a Quem meu coração, sem saber, desejava… Eis que estavas dentro e eu fora! Seguravam-me longe de Ti as coisas que não existiriam senão em Ti. Estavas comigo e não eu Contigo…

3. Mas Tu me chamaste, clamaste por mim e Teu grito rompeu a minha surdez… “Fizeste-me entrar em mim mesmo… Para não olhar para dentro de mim, eu tinha me escondido. Mas Tu me arrancaste do meu esconderijo e me puseste diante de mim mesmo, a fim de que eu enxergasse o indigno que era, o quão deformado, manchado e sujo eu estava”. Em meio à luta, recorri a meu grande amigo Alípio e lhe disse: “Os ignorantes nos arrebatam o céu e nós, com toda a nossa ciência, nos debatemos em nossa carne”. Assim me encontrava, chorando desconsolado, enquanto perguntava a mim mesmo quando deixaria de dizer “Amanhã, amanhã”… Foi então que escutei uma voz que vinha da casa vizinha… Uma voz que dizia: “Pega e lê. Pega e lê!”.

4. Brilhaste, resplandeceste sobre mim e afugentaste a minha cegueira. Então corri à Bíblia, abri-a e li o primeiro capítulo sobre o qual caiu o meu olhar. Pertencia à carta de São Paulo aos Romanos e dizia assim: “Não em orgias e bebedeiras, nem na devassidão e libertinagem, nem nas rixas e ciúmes. Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo” (Rm 13,13s). Aquelas Palavras ressoaram dentro de mim. Pareciam escritas por uma pessoa que me conhecia, que sabia da minha vida.

5. Exalaste Teu Perfume e respirei. Agora suspiro por Ti, anseio por Ti! Deus… de Quem separar-se é morrer, de Quem aproximar-se é ressuscitar, com Quem habitar é viver. Deus… de Quem fugir é cair, a Quem voltar é levantar-se, em Quem apoiar-se é estar seguro. Deus… a Quem esquecer é perecer, a Quem buscar é renascer, a Quem conhecer é possuir. Foi assim que descobri a Deus e me dei conta de que, no fundo, era a Ele, mesmo sem saber, a Quem buscava ardentemente o meu coração.

6. Provei-Te, e, agora, tenho fome e sede de Ti. Tocaste-me, e agora ardo por Tua Paz. “Deus começa a habitar em ti quando tu começas a amá-Lo”. Vi dentro de mim a Luz Imutável, Forte e Brilhante! Quem conhece a Verdade conhece esta Luz. Ó Eterna Verdade! Verdadeira Caridade! Tu és o meu Deus! Por Ti suspiro dia e noite desde que Te conheci. E mostraste-me então Quem eras. E irradiaste sobre mim a Tua Força dando-me o Teu Amor!

7. E agora, Senhor, só amo a Ti! Só sigo a Ti! Só busco a Ti! Só ardo por Ti!…

8. Tarde te amei! Tarde Te amei, ó Beleza tão antiga e tão nova! Tarde demais eu Te amei! Eis que estavas dentro, e eu, fora – e fora Te buscava, e me lançava, disforme e nada belo, perante a beleza de tudo e de todos que criaste. Estavas comigo, e eu não estava Contigo… Seguravam-me longe de Ti as coisas que não existiriam senão em Ti. Chamaste, clamaste por mim e rompeste a minha surdez. Brilhaste, resplandeceste, e a Tua Luz afugentou minha cegueira. Exalaste o Teu Perfume e, respirando-o, suspirei por Ti, Te desejei. Eu Te provei, Te saboreei e, agora, tenho fome e sede de Ti. Tocaste-me e agora ardo em desejos por Tua Paz!

Santo Agostinho, Confissões 10, 27-29



27 de ago. de 2025

SANTA MÔNICA -27 DE AGOSTO

 Mônica nasceu em Tagaste, atual Argélia, na África, no ano 331, no seio de uma família cristã. Desde muito cedo dedicou sua vida a ajudar os pobres, que visitava com frequência, levando o conforto por meio da Palavra de Deus. Teve uma vida muito difícil. O marido era um jovem pagão muito rude, de nome Patrício, que a maltratava. Mônica suportou tudo em silêncio e mansidão. Encontrava o consolo nas orações que elevava a Cristo e à Virgem Maria pela conversão do esposo. E Deus recompensou sua dedicação, pois ela pôde assistir ao batismo do marido, que se converteu sinceramente um ano antes de morrer.

Tiveram dois filhos, Agostinho e Navígio, e uma filha, Perpétua, que se tornou religiosa. Porém, Agostinho foi sua grande preocupação, motivo de amarguras e muitas lágrimas. Mesmo dando bons conselhos e educando o filho nos princípios da religião cristã, a vivacidade, inconstância e o espírito de insubordinação de Agostinho fizeram que a sábia mãe adiasse o seu batismo, com receio que ele profanasse o sacramento.

E teria acontecido, porque Agostinho, aos dezesseis anos, saindo de casa para continuar os estudos, tomou o caminho dos vícios. O coração de Mônica sofria muito com as notícias dos desmandos do filho e por isso redobrava as orações e penitências. Certa vez, ela foi pedir os conselhos do bispo, que a consolou dizendo: “Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas”.

Agostinho tornou-se um brilhante professor de retórica em Cartago. Mas, procurando fugir da vigilância da mãe aflita, às escondidas embarcou em um navio para Roma, e depois para Milão, onde conseguiu o cargo de professor oficial de retórica.

Mônica, desejando a todo custo ver a recuperação do filho, viajou também para Milão, onde, aos poucos, terminou seu sofrimento. Isso porque Agostinho, no início por curiosidade e retórica, depois por interesse espiritual, tinha se tornado frequentador dos envolventes sermões de santo Ambrósio. Foi assim que Agostinho se converteu e recebeu o batismo, junto com seu filho Adeodato. Assim, Mônica colhia os frutos de suas orações e de suas lágrimas.

Mãe e filho decidiram voltar para a terra natal, mas, chegando ao porto de Óstia, perto de Roma, Mônica adoeceu e logo depois faleceu. Era 27 de agosto de 387 e ela tinha 56 anos.

O papa Alexandre III confirmou o tradicional culto a santa Mônica, em 1153, quando a proclamou Padroeira das Mães Cristãs. A sua festa deve ser celebrada no mesmo dia em que morreu. O seu corpo, venerado durante séculos na igreja de Santa Áurea, em Óstia, em 1430 foi trasladado para Roma e depositado na igreja de Santo Agostinho.

A Igreja também celebra hoje a memória dos santos: Eutália e Antusa Menor.

Imagem ilustrativa: Benozzo Gozzoli, “Santa Mônica,” c. 1465 (Domínio Público)



Santa Mônica, mãe de Santo Agostinho, é um exemplo de cristã e prova de que tudo pode ser mudado pela oração

Santa Mônica nasceu em Tagaste, África do Norte, a mais ou menos 100 quilômetros da cidade de Cartago, no ano 332. Seus pais encomendaram a formação de suas filhas a uma mulher muito religiosa e forte disciplina.
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Ela desejava dedicar-se à vida de oração e da solidão – como seu nome indica – mas seus pais dispuseram que tinham que casar-se com um homem chamado Patrício.
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Este era um bom trabalhador, mas com um terrível mal gênio, e além disso, mulherengo, jogador e sem religião e nem gosto pelo espiritual.
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A fez sofrer o que não está escrito, e por trinta anos ela teve que aguentar os tremendos estalidos de ira de seu marido que gritava pelo menor motivo, mas este jamais se atreveu a levantar a mão contra ela. Tiveram três filhos: dois homens e uma mulher. Os dois menores foram sua alegria e consolo, mas o mais velho, Agostinho, a fez sofrer por dezenas de anos.

Fórmula para não brigar
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Naquela região do norte da África, onde as pessoas eram sumamente agressivas, as demais esposas perguntavam à Mônica porque seu marido era um dos homens de pior gênio em toda a cidade, mas não a agredia nunca, e ao contrário, os esposos delas as agrediam sem compaixão.
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Mônica respondeu-lhes: “É que quando meu marido está de mal humor, eu me esforço para estar de bom humor. Quando ele grita, eu me calo. E como para brigar precisam de dois e eu não aceito a briga, não brigamos”. Esta fórmula fez-se célebre no mundo e serviu a milhões de mulheres para manter a paz em casa.
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Patrício não era católico, e ainda que criticasse o muito rezar de sua esposa e sua generosidade tão grande com os pobres, nunca se opunha a que ela se dedicasse a estas boas obras, e quiçá por isso mesmo conseguiu sua conversão.
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Mônica rezava e oferecia sacrifícios por seu marido e ao fim, alcançou de Deus a graça de que no ano 371 Patrício se deixasse batizar, e que o mesmo o fez a sogra, mulher terrivelmente colérica que por meter-se demasiadamente no lar de sua nora tinha amargado a vida da pobre Mônica. Um ano depois de seu batismo, morreu santamente Patrício, deixando a pobre viúva com o problema do filho mais velho.
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Patrício e Mônica tinham se dado conta de que seu filho mais velho era extraordinariamente inteligente, e por isso o enviaram à capital do estado, a cidade de Cartago, para estudar filosofia, literatura e oratória. Mas Agostinho teve a desgraça de que seu pai não se interessasse por seus progressos espirituais. Somente lhe importava que tirasse boas notas, que brilhasse nas festas sociais e que se sobressaísse nos exercícios físicos, mas sobre a salvação de sua alma, não e interessava nem lhe ajudava em nada. E isto foi fatal para ele, pois foi caindo de mal a pior em pecados e erros.

A conversão do filho

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Em Milão: Santa Mônica se encontrou com o Santo mais famoso da época, Santo Ambrósio, arcebispo dessa cidade. Nele encontrou um verdadeiro pai cheio de bondade e de sabedoria, que foi guiando-a com seus prudentes conselhos.
Além disso, Agostinho ficou impressionado por sua enorme sabedoria e a poderosa personalidade de Santo Ambrósio e começou a escutá-lo com profundo carinho e a mudar suas idéias e entusiasmar-se pela fé católica.
E aconteceu que, no ano 387, Agostinho, ao ler umas frases de São Paulo sentiu a impressão extraordinária e se propôs a mudar de vida. Enviou longe a mulher com a qual vivia em união livre , deixou seus vícios e maus costumes. Se fez instruir na religião e na festa da Páscoa da Ressurreição desse anos fez-se batizar.
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Agostinho, agora convertido, dispôs voltar com sua mãe e seu irmão à sua terra, na África, e foram ao porte de Ostia a esperar o barco.
Mas Santa Mônica já tinha conseguido tudo o que esperava nesta vida, que era a conversão de seu filho. Já poderia morrer tranquila… E aconteceu que estando ali em uma casa junto ao mar, à noite ao ver o céu estrelado conversando com Agostinho sobre como serão as alegrias que teria no céu, ambos se emocionaram comentando e meditando as alegrias celestiais que os esperavam.
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Em determinado momento exclamou entusiasmada: “E a mim, o que mais pode me amarrar à terra? Já obtive meu grande desejo, o ver-te cristão católico. Tudo o que desejava consegui de Deus”. Pouco depois invadiu-lhe uma febre, e em poucos dias se agravou e morreu. A única coisa que pediu a seus dois filhos é que não deixassem de rezar pelo descanso de sua alma. Santa Mônica morreu em 387 aos 55 anos de idade.

Milhares de mães e de esposas encomendaram-se em todos estes séculos a Santa Mônica, para que as ajude a converter a seus maridos e filhos, e conseguiram conversões admiráveis.
Fonte ACI


🙏🙏🙏

ORAÇÃO SANTA MÔNICA.
Santa Mônica (para pedir a conversão de um filho)

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Ó Santa Mônica, que pela oração e pelas lágrimas alcançastes de Deus a conversão de vosso filho transviado, depois santo (Santo Agostinho).

Olhai para o meu coração, amargurado pelo comportamento do meu filho desobediente, rebelde e inconformado, que tantos dissabores causou ao meu coração e a toda a família.
Que vossas orações se juntem com as minhas, para comover o bom Deus, a fim de que Ele faça meu filho entrar em si e voltar ao bom caminho.

Santa Mônica fazei que o Pai do Céu chame de volta à casa paterna o filho pródigo. Dai-me esta alegria, eu serei sempre agradecido(a).

Santo Agostinho rogai por nós

Santa Mônica atendei-me. Amém!


17 de ago. de 2025

A doce força de Deus... Papa Leão XIV

Na homilia deste domingo, o Papa Leão recordou a beleza da força que nasce da ternura de Deus. Essa mensagem se tornou visível em cada encontro que o Santo Padre viveu nas cidades de Albano e Castel Gandolfo, onde sua presença se traduziu em gestos de proximidade.

 As imagens registradas ao longo do dia traduzem essa mesma docilidade anunciada pelo Santo Padre:
“A nossa pobreza, a nossa vulnerabilidade e, sobretudo, os fracassos pelos quais podemos ser desprezados e julgados – e, por vezes, nós mesmos nos desprezamos e julgamos – são finalmente acolhidos na doce força de Deus, um amor sem arestas e incondicional.
Maria, a mãe de Jesus, é para nós sinal e antecipação da maternidade de Deus. Nela tornamo-nos uma Igreja mãe, que gera e regenera não em virtude de um poder mundano, mas com a virtude da caridade.” 
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Vatican News