14 de jun. de 2025
14 de Junho de 1884, Santa Teresinha recebeu o Sacramento da Crisma.
No dia 14 de junho de 1884, Santa Teresinha do Menino Jesus recebeu o Sacramento da Crisma. Na ocasião, sua madrinha foi sua irmã, Leônia.
- Santa Teresinha, aos 11 anos, recebeu este sacramento com grande consciência dos dons que lhe eram concedidos
13 de jun. de 2025
Santo Antônio de Pádua e Lisboa
8 de jun. de 2025
A nós descei Divina Luz ( Pentecostes)
Coro: A nós descei, divina luz! (bis) Em nossas almas acendei o amor, o amor de Jesus, o amor, o amor de Jesus.
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1. Vinde, Santo Espírito e do céu mandai luminoso raio, luminoso raio! Vinde, Pai dos pobres, doador dos dons, luz dos corações, luz dos corações! Grande defensor, em nós habitai, e nos confortai, e nos confortai! Na fadiga pouso, no ardor brandura, e na dor ternura, e na dor ternura!
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2. Ó luz venturosa, divinais clarões, encham os corações, encham os corações! Sem um tal poder, em qualquer vivente nada há de inocente, nada há de inocente! Lavai o impuro e regai o seco, sarai o enfermo, sarai o enfermo! Dobrai a dureza, aquecei o frio, livrai do desvio, livrai do desvio!
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3. Aos fiéis que oram com vibrantes sons, dai os sete dons, dai os sete dons! Dai virtude e prêmio e no fim dos dias eterna alegria, eterna alegria! Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia, aleluia, aleluia, aleluia, aleluia!
1.Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar.
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2.De repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados.
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3.Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles.
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4.Ficaram todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar em línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.
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5.Achavam-se então em Jerusalém judeus piedosos de todas as nações que há debaixo do céu.
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6.Ouvindo aquele ruído, reuniu-se muita gente e maravilhava-se de que cada um os ouvia falar na sua própria língua.
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7.Profundamente impressionados, manifestavam a sua admiração: Não são, porventura, galileus todos estes que falam?
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8.Como então todos nós os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna?
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9.Partos, medos, elamitas; os que habitam a Macedônia, a Judéia, a Capadócia, o Ponto, a Ásia,
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10.a Frígia, a Panfília, o Egito e as províncias da Líbia próximas a Cirene; peregrinos romanos,
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11.judeus ou prosélitos, cretenses e árabes; ouvimo-los publicar em nossas línguas as maravilhas de Deus!
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12.Estavam, pois, todos atônitos e, sem saber o que pensar, perguntavam uns aos outros: Que significam estas coisas?
6 de jun. de 2025
EVANGELHO DO DIA 06/06 (6ª feira): AMAR É CUIDAR Jo 21,15-19
4 de jun. de 2025
Oração de Jesus Cristo pela Humanidade- Oração Sacerdotal João 17-01-26
Nesses versículos estão uma das mais belas passagens da Bíblia. O amor de Jesus nos emociona nessa sua oração ao Pai.
Oração Sacerdotal
"Pai, é chegada a hora, glorifica teu Filho para que teu Filho te glorifique a ti,e para que, pelo poder que lhe conferiste sobre toda criatura, dê a vida eterna a todos aqueles que lhe entregaste.
Ora, a vida eterna consiste em que te conheçam a ti, um só Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo que enviaste.
Eu te glorifiquei na terra.
Terminei a obra que me deste.
E agora. Pai, glorifica-me junto a ti, concedendo a glória que tive contigo antes que o mundo fosse criado.
Roga pelos discípulos (Versículos de 6-19)
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Revelei teu nome aos homens que do mundo me deste.
Eram teus e me deste e guardaram a tua palavra.
Agora reconheceram que todas as coisas que me deste, procedem de ti.
Porque lhes transmiti as palavras que me confiaste e eles as receberam e reconheceram verdadeiramente que saí de ti e creram que me enviaste.
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Por eles é que rogo.
Não rogo pelo mundo mas pelos que me deste: porque são teus.
Pois tudo o que é meu é teu e tudo o que é teu é meu.
Neles sou glorificado.
Já não estou no mundo mas eles estão no mundo enquanto eu vou para ti.
Pai santo, guarda-os em teu nome, o qual me deste, para que sejam um como nós.
Enquanto estava com eles, eu os conservava em teu nome, o qual me deste. Guardei-os e nenhum deles pereceu a não ser o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura.
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Mas agora vou para junto de ti, e falo estas coisas no mundo para que eles compartilhem de minha alegria plenamente.
Dei-lhes a tua palavra e o mundo os odiou porque não são do mundo, como também eu não sou do mundo.
Não estou pedindo que os tires do mundo mas que os guardes do mal.
Eles não são do mundo como eu também não sou do mundo.
Santifica-os na verdade, pois a tua palavra é verdade.
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Assim como tu me enviaste ao mundo, assim também eu os enviei ao mundo. Por eles eu mesmo me santifico para que sejam deveras santificados.
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Implora pela união de todos os que creem
(Versículos de 20-26)
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Não rogo apenas por eles mas por todos que crerem em mim por sua palavra. Que todos sejam um como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, para que eles estejam em nós e o mundo creia que tu me enviaste.
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Dei-lhes a glória que tu me deste, a fim de que sejam um como nós somos um. Eu neles e tu em mim, para que sejam consumados na unidade e o mundo conheça que tu me enviaste e amaste a estes como me amaste a mim.
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Pai, quero que os que me deste estejam também comigo onde eu estiver, para que vejam a minha glória, que me concedeste porque me amaste antes da criação do mundo.
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Pai justo, se o mundo não te conheceu, eu te conheci, e estes conheceram que tu me enviaste.
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Dei-lhes conhecimento de teu nome e ainda hei de dar para que o amor, com que me amaste, esteja neles, como eu".
1 de jun. de 2025
Catequese Litúrgica - Domingo da Ascensão do Senhor - ano C
- Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 24,46-53 .
Por que o Papa se apresentou dizendo-se “filho de Santo Agostinho”
Descubra o significado da família religiosa do Papa Leão XIV
“Sou agostiniano, um filho de Santo Agostinho que dizia: ‘Convosco sou cristão e para vós sou bispo’. Neste sentido, podemos caminhar todos juntos em direção à pátria que Deus nos preparou”, disse o Papa Leão XIV quando foi escolhido como Papa. O que isso significa? Frei Eberson Naves explica a história de Santo Agostinho, sua contribuição para a Igreja e o que ele inspira no ministério do Papa Leão XIV, primeiro Papa agostiniano.
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Frei Eberson ingressou na mesma ordem religiosa que o papa Leão XIV em 2013. Há três anos foi ordenado sacerdote, vive em Belo horizonte, onde atua na pastoral, nos colégios da ordem e como secretário provincial. O Frei estava no aguardo do novo Papa em 8 de abril, certamente torcia pelo cardeal Prevost que era da mesma ordem religiosa, mas ficou surpreso com o resultado do Conclave: “Acho que essa surpresa foi muito gratificante, porque nos assustou, de fato, mas nos assustou da maneira positiva. Pronto, agora temos um agostiniano, alguém que vive o carisma, alguém que esteve à frente da nossa ordem, alguém que a gente conhece e que está lá à frente da Igreja de Cristo”, comenta Frei Eberton.
Entre 2016 e 2017, o Frei estava no noviciado em Lima, no Peru, e ali conheceu o bispo de Chiclayo, Dom Robert Prevost. “Ele passava, visitava a nossa comunidade, se hospedava conosco, fazia as refeições conosco, mas, assim, era sempre uma presença de alguém missionário, de alguém que partilhava alguma situação, algumas atividades que desempenhava ali dentro da sua diocese”.
A foto que fez o giro do mundo
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Fez o giro do mundo uma foto de Frei Eberton com Prevost no ano passado. Estavam em um encontro internacional da ordem, quando, segundo o Frei, “ele apareceu de surpresa ali no meio de nós, partilhou um pouquinho da experiência dele, enquanto cardeal, de como ele recebeu todo esse trabalho do Papa Francisco, de como ele estava desempenhando em todas as suas atividades, e nos deu uma mensagem de esperança”.
Mas quem é o santo que irmana o Papa e diversos freis? “Ele nasceu lá no ano de 354, ele viveu uma vida distante da fé e depois tem o momento da conversão, principalmente pela intercessão de sua mãe Santa Mônica. Depois que ele se tornou padre e bispo, contribuiu com o modo de vida, a espiritualidade, e com a questão doutrinária mesmo, a contribuição teológica”, conta Frei Eberton.
O legado de Santo Agostinho perpassa os séculos e ilumina a Igreja. “quando nós olhamos para as discussões que Santo Agostinho emprega dentro da sua vida e dentro da igreja, sobre a liberdade, o livre-arbítrio, o desejo, a vontade, a questão do bem e do mal, a própria vivência do carisma agostiniano de estar em comunidade, essa relação de colocar Cristo sempre na centralidade da nossa vida, dentro do nosso meio de ser e o jeito de ser cristão dentro deste mundo, isso tudo chega para nós em diversas ocasiões. Então, passe os anos, passe as eras, nós estamos sempre entrando em contato com esses temas que são parte da nossa realidade, do nosso dia a dia”, destaca o Frei.
Esse “DNA”, essa identidade agostiniana do Papa Leão XIV nós vemos desde seu primeiro discurso após a eleição, e também em outras falas e gestos do início do pontificado. “Ele chama para conversar, para o diálogo, para conhecer as realidades, para entender a vida de cada cultura, de cada pessoas. E como a nossa regra diz, distribuir este bem comum, ou distribuir tudo aquilo que nós colocamos dentro da nossa vida a cada um conforme a sua necessidade”, explica o Frei.
E a citação do primeiro discurso: “Convosco sou cristão e para vós sou bispo”?. Frei Eberson esclarece: “Quando o Papa diz isso claramente é para abrir o coração de todo mundo, de todo mundo católico, cristão, a este diálogo, a esta proximidade. Estou com vocês, estamos caminhando juntos, é um fardo pesado, ele diz até os cardeais, é um fardo pesado do qual eu não tenho forças, superam as minhas forças, mas com a companhia dos irmãos, vivendo esta experiência comunitária de sermos irmãos em Cristo, nós caminhamos juntos e ele sendo este pastor, este bispo, ele nos conduz e nos orienta”.
https://pt.aleteia.org/
31 de mai. de 2025
NOSSA SENHORA DA VISITAÇÃO
A referência mais antiga da invocação de Nossa Senhora da Visitação pertence a Ordem franciscana, que assim a festejava desde 1263, na Itália.
A Bíblia narra que Maria viajou para a casa da família de Zacarias logo após a anunciação do Anjo, que lhe dissera “vossa prima Isabel, também conceberá um filho em sua idade avançada. E este é agora o sexto mês dela, que foi dita estéril; nada é impossível para Deus”. (Lc 1, 26, 37). Já concebida pelo Espírito Santo, a puríssima Virgem foi levar sua ajuda e apoio à parenta genitora do precursor do Messias Salvador.
O encontro das duas Mães é a verdadeira explosão de salvação, de alegria e de louvor ao Criador. Dele resultou a oração da Ave Maria e o cântico do “Magnificat”, rezados e entoados por toda a cristandade aos longos destes mais de dois milênios.
Desde 1412, Nossa Senhora da Visitação é festejada especialmente pelos italianos da Sicília, como a Padroeira da cidade da Enna. Mas nem todo o mundo cristão celebrava esta veneração, por isto foi confirmada no sínodo de Basiléia em 1441.
Os portugueses sempre a celebraram com muita pompa, porque rei D. Manuel I, o Venturoso, que governou entre 1495 e 1521, escolheu Nossa Senhora da Visitação a Padroeira da Casa de Misericórdia de Lisboa, e de todas as outras do reino.
Foi assim que este culto chegou ao Brasil Colônia, primeiro na Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, depois se disseminou por todo território brasileiro. Antigamente os fieis faziam uma enorme procissão até os Hospitais da Misericórdia para levar conforto aos enfermos e suas doações às instituições. Hoje, as paróquias enviam as doações recolhidas com antecedência, para as Pastorais dos enfermos, que atuam com os voluntários junto às Casas de Saúde mais deficitárias. Tudo para perpetuar a verdadeira caridade cristã, iniciada pela Mãe de Deus ao visitar a santa prima levando sua amizade e ajuda quando mais precisava.
Em 1978, a Madre Maria Vincenza Minet foi chamada pelo Senhor para fundar uma congregação de religiosa sob o carisma de Nossa Senhora da Visitação. Com o apoio do Bispo de Assis, nesta cidade da Itália nasceu as Servas da Visitação em 1978, para abrirem missões a fim de atender as necessidades dos mais pobres e marginalizados em todos os continentes. Hoje, além da Itália, atuam na Polônia, Filipinas, África e Brasil.
26 de mai. de 2025
A Igreja celebra hoje (26), Nossa Senhora de Caravaggio
A Igreja celebra hoje (26), Nossa Senhora de Caravaggio, que apareceu a uma camponesa chamada Joaneta na cidade italiana de Caravaggio pedindo jejum e penitência.
Na época da aparição, as cidades de Veneza e Milão, que eram próximas a Caravaggio, viviam disputas políticas e religiosas. Em sua vida pessoal, Joaneta também enfrentava dificuldades. Seu marido, o ex-soldado Francisco Varoli, a maltratava e humilhava.
Nossa Senhora também pediu que as pessoas voltassem a fazer penitência, jejuassem nas sextas-feiras, fossem rezar na igreja no sábado à tarde em agradecimento pelos castigos afastados e pediu que lhe fosse erguida uma capela. Ao lado de onde estavam os pés de Maria brotou uma fonte de água que existe até hoje e onde muitos doentes se curam.
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Certa vez, um homem incrédulo sobre a fonte jogou na água um galho seco. Este galho reviveu, cobriu-se de folhas e desabrocharam flores. Como recordação desse sinal, é costume representar a aparição de Caravaggio com um ramo florido entre a Nossa Senhora e a vidente Joaneta.
22 de mai. de 2025
Hoje 22 de Maio comemoramos o dia de uma das mais lindas rosas de Deus, nossa querida Santa Rita de Cássia
Oração de Santa Rita de Cássia

Ó cara santa interessai-vos pela minha causa, intercedei junto a Deus para que me conceda a graça que tanto necessito (faça o pedido).
Não permitais que tenha de me afastar de vossos pés sem ser atendido. Se houver em mim algum obstáculo que me impeça de alcançar a graça que imploro, auxiliai-me para que o afaste.
Envolvei o meu pedido em vossos preciosos méritos e apresentai-o a vosso celeste Jesus, em união com a vossa prece.
Ó Santa Rita, eu ponho em vós toda a minha confiança. Por vosso intermédio, espero tranquilamente a graça que vos peço.
Santa Rita, Advogada dos Impossíveis, rogai por nós."
19 de mai. de 2025
17 de mai. de 2025
Igreja celebra centenário da canonização de Santa Teresinha neste sábado
Há 100 anos, Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face era canonizada. A Missa, celebrada pelo Papa Pio XI no dia 17 de maio de 1925, reconheceu a santidade da santinha já venerada por muitos fiéis. Santa Teresinha foi elevada a glória dos altares apenas 27 anos após a sua morte.
A Basílica de São Pedro, no Vaticano, estava lotada com 5 mil fiéis, 250 bispos e 23 cardeais. O milagre que permitiu que Santa Teresinha fosse reconhecida como santa aconteceu dois anos antes, quando Pius Pellemans, natural de Bruxelas, foi curado milagrosamente de uma tuberculose ao rezar no túmulo da carmelita.
Leia a homilia do Papa Pio XI na canonização de Teresinha
“Bendito seja Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, Pai de misericórdias e Deus de toda a consolação” (II Coríntios I, 3), que no meio dos inúmeros cuidados do Nosso ministério apostólico, concedeu-nos a nós a alegria de inscrever como nossa primeira santa no calendário dos santos, a Virgem que também foi a primeira a ser beatificada por nós, ao início do nosso pontificado. Esta Donzela tornou-se criança na ordem da graça, mas seu espírito de infância estava unido a tal grandeza de alma que, de acordo com as promessas de Cristo, ela merecia ser glorificada diante da Igreja na terra, bem como na Jerusalém Celeste.Damos graças a Deus também por permitir que Nós, que ocupamos o lugar de Seu Filho Unigênito, com insistência repitamos hoje, desta Cátedra da Verdade e durante esta solene cerimônia, o salutar ensinamento do Divino Mestre. Quando os discípulos perguntaram: “Quem será o maior no Reino dos Céus?”, Ele chamou um menino e, colocando-o no meio deles, pronunciou estas palavras memoráveis: “Em verdade vos digo: se não vos converterdes e vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no Reino dos Céus” (Mateus XVIII, 2).
Teresa, a nova santa, havia aprendido com profundidade este ensinamento do Evangelho, e o havia traduzido em sua vida diária. Além disso, ela ensinou o caminho da infância espiritual pela palavra e pelo exemplo às noviças de seu convento. Ela o expôs claramente em todos os seus escritos, que foram espalhados até os confins do mundo, e que seguramente ninguém leu sem ficar encantado, ou sem lê-los repetidamente com grande prazer e muito proveito. Para esta simples criança, esta flor que desabrochou no jardim murado do Carmelo, não se contentando em acrescentar ao seu nome o do Menino Jesus, exprimiu em si a sua imagem viva, de modo que se pode dizer que quem venera Teresa, honra e louva o Modelo Divino que ela reproduziu em si mesma.
Por esta razão, Nós alimentamos hoje a esperança de ver brotar na alma dos fiéis de Cristo um desejo ardente de levar uma vida de infância espiritual. Esse espírito consiste em pensar e agir sob a influência da virtude igual uma criança pensa e age na ordem natural. Os pequeninos não são cegados pelo pecado, nem perturbadas pelas paixões, e desfrutam em paz e seguras da posse de sua inocência. Sem culpa de malícia ou fingimento, elas falam e agem como pensam, e mostram-se como realmente são. Assim, Teresa parecia mais angelical do que humana em sua prática da verdade e da justiça, dotada como era da simplicidade de uma criança. A Donzela de Lisieux tinha sempre na memória o convite e as promessas do seu Esposo: “Quem é pequenino, venha a Mim” (Provérbios IX, 4). “Seus filhinhos serão carregados ao colo, e acariciados no regaço. Como uma mãe acaricia o seu filhinho, assim eu vos consolarei” (Isaías LXVI, 12-13).
Assim, consciente de sua própria fragilidade, Teresa abandonou-se confiantemente à Providência Divina e, a valer-se apenas dela, trabalhou para adquirir – à custa de todos os sacrifícios e de uma abdicação total e alegre de sua própria vontade – a perfeita santidade de vida. Destarte, não é de se admirar que em Teresa se cumprisse a palavra de Cristo: “Aquele que se fizer humilde como esta criança será maior no Reino dos Céus” (Mateus XVIII, 4). Pelas instruções do Catecismo ela bebeu a pura doutrina da Fé; do livro de ouro da Imitação de Cristo ela aprendeu a ascese, e nos escritos de seu Pai São João da Cruz, encontrou sua teologia mística. Acima de tudo, Teresa alimentou seu coração e sua alma com a inspiração da Palavra de Deus, sobre a qual meditava assiduamente, e o Espírito da Verdade ensinou-lhe o que costuma ocultar dos sábios e prudentes e revelar aos pequeninos. Verdadeiramente, Deus a enriqueceu com excepcional sabedoria – segundo o testemunho de Nosso Predecessor Pio X, de venerável memória –, de modo que, com tanto conhecimento das coisas celestiais, a pequena Teresa foi para os outros um luzeiro indicador de um caminho seguro de salvação.
E desta participação superabundante na luz e na graça divina, acendeu-se em Teresa uma chama tão ardente de caridade que quase a sobressaltava o corpo até que, no final, esta mesma chama ardorosa de caridade a consumiu. Tanto que, pouco antes de sua morte, Teresinha pôde confessar com franqueza “que nunca havia dado a Deus nada além de amor”.
Evidentemente, foi debaixo da influência daquela ardente caridade que a Donzela de Lisieux tomou a resolução de fazer todas as coisas por amor de Jesus, com o único objetivo de agradá-Lo, de consolar seu Sacratíssimo Coração e de promover a salvação eterna das almas para amar a Cristo perpetuamente. Nós temos a prova de que, ao entrar no Paraíso, ela começou imediatamente, também ali, esta obra entre as almas, quando vemos a mística chuva de rosas que Deus lhe permitiu realizar, e que ainda permite que caia sobre a terra, como ela ingenuamente havia predito.
Portanto, é nosso sincero desejo, Veneráveis Irmãos e diletos Filhos, que todos os cristãos se tornem dignos de participar desta abundante profusão de graças resultantes da intercessão de Teresinha; e desejamos ainda muito mais ardentemente que todos os cristãos a estudem com diligência para imitá-la, tornando-se eles próprios em criancinhas, pois se não o forem, segundo as palavras do Mestre, serão excluídos do Reino dos Céus.
Se todos seguissem este caminho da infância espiritual, quem não vê o quão facilmente seria realizada a restauração da sociedade humana que Nos propusemos a realizar no início de Nosso Pontificado, e mais especialmente na promulgação deste Ano Jubilar.
Nós, portanto, adotamos como Nossa aquela oração com a qual a nova Santa Teresa do Menino Jesus encerrou sua inestimável e venerável autobiografia:
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 14,7-14
"Se vós me conhecêsseis, conheceríeis também o meu Pai.
E desde agora o conheceis e o vistes".
Disse Filipe: "Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta!"
Jesus respondeu: "Há tanto tempo estou convosco, e não me conheces, Filipe?
Quem me viu, viu o Pai.
Como é que tu dizes:
'Mostra-nos o Pai'?
Não acreditas que eu estou no Pai e o Pai está em mim?
As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo,
mas é o Pai que, permanecendo em mim, realiza as suas obras.
Acreditai-me: eu estou no Pai e o Pai está em mim.
Acreditai, ao menos, por causa destas mesmas obras.
Em verdade, em verdade vos digo, quem acredita em mim
fará as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas.
Pois eu vou para o Pai, e o que pedirdes em meu nome, eu o realizarei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho.
Se pedirdes algo em meu nome, eu o realizarei".
13 de mai. de 2025
Oração a Nossa Senhora de Fátima
Segunda-feira, 12 de Maio de 2025 procissão das velas, no Recinto de Oração de Fátima
12 de mai. de 2025
PRIMEIRA BÊNÇÃO URBI ET ORBI DO PAPA LEÃO XIV
Quinta-feira, 8 de maio de 2025 [Multimídia]